quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Salmos, 137


Às margens dos rios da Babilônia,
nós nos assentávamos e chorávamos,
lembrando-nos de Sião.
Nos salgueiros que lá havia,
pendurávamos as nossas harpas,
pois aqueles que nos levaram cativos nos pediam canções,
e os nossos opressores, que fôssemos alegres, dizendo:
Entoai-nos algum dos cânticos de Sião.

Como, porém, haveríamos de entoar o canto do Senhor
em terra estranha?
Se eu de ti me esquecer, ó Jerusalém,
que se resseque a minha mão direita.
Apegue-se-me a língua ao paladar,
se me não lembrar de ti,
se não preferir eu Jerusalém
à minha maior alegria.

Contra os filhos de Edom, lembra-te, Senhor,
do dia de Jerusalém,
pois diziam: Arrasai-a, arrasai-a,
até aos fundamentos.
Filha da Babilônia, que hás de ser destruída,
feliz aquele que te der o pago
do mal que nos fizeste.
Feliz aquele que pegar teus filhos
e esmagá-los contra a pedra.

[tradução de João Ferreira de Almeida, versão Revista e atualizada, SBB]

Nenhum comentário:

Postar um comentário